(Lição para pré adolescente)

Quem é Deus?

Gênesis 1.26-27

  Isaías 45.18

A BÍBLIA DIZ:

  “Ó SENHOR Deus, não há ninguém igual a ti. Tu és grande, e o teu nome é poderoso” (Jeremias 10.6)

A Bíblia ensina que devemos conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor. Quando conhecemos uma pessoa, apreciamos suas qualidades, conhecemos sua forma de pensar, o que agrada ou não a pessoa. Dessa forma, podemos conhecer o Senhor. À medida que nos aproximamos de Deus, descobrimos informações que revelam quem Ele é. Você sabe quem é Deus?

1. A EXISTÊNCIA DE DEUS

Imagine uma pessoa à procura de emprego. Para conseguir a tão sonhada vaga a pessoa precisa fazer um documento chamado curriculum vitae. Em resumo, ali está registrado o caráter pessoal e profissional do candidato a uma vaga de emprego. Semelhantemente, para se conhecer o caráter de Deus é necessário observar o “curriculum” do nosso Deus. Esse “curriculum” é a Bíblia Sagrada. Nas Escrituras Sagradas encontramos todas as informações do caráter pessoal, existência e revelação de Deus.

A. A Palavra de Deus revela a existência de Deus.
Quando abrimos a primeira página das Escrituras Sagradas encontramos na primeira frase a existência de Deus: “No começo Deus criou os céus e a terra” (Gn 1:1). A partir daí, a pessoa e a ação de Deus são reveladas em toda a Escritura como prova de sua existência. Em Gênesis 1, Deus se manifesta criando os céus, a terra, os vegetais, os animais e o homem. Daí em diante, a Bíblia registra Deus se revelando ao homem de várias maneiras (Gn 1:27, 28).


B. As coisas criadas revelam a existência de Deus.
O apóstolo Paulo nos ensina que a existência de Deus é manifesta nas coisas que foram criadas (Rm 1.20). Isso significa que quando você vê o o sol, a lua e as estrelas é porque um Ser Supremo criou, nada surgiu do acaso. Os vegetais, os rios e mares deixam a humanidade ciente de que Deus é o autor dessa criação. Os animais do campo, as aves do céu e os peixes dos rios e mares trazem a convicção da existência de Deus. Até mesmo o próprio ser humano, diferente dos animais, é constituído de espírito, mente, emoção, autoconsciência e livre-arbítrio (cf. Gn 2:19, 20). Esse fato não deixa restar mais dúvida quanto à existência de Deus; pois a Bíblia diz que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1:26).

2. DEUS É UM SER REAL E PESSOAL

Você já deve ter assistido filmes e desenhos animados que apresentam personagens com poderes incríveis que realizam feitos impossíveis. Essas produções são frutos de animação cinematográfica que surgiram da imaginação do homem. Deus, porém, não é apenas um personagem cuja história está registrada na Bíblia. Ele é real, Ele existe e quer verdadeiramente estar próximo de você. Embora seja o Deus Supremo, Ele é humilde e amoroso. Não deixará de se revelar a qualquer pessoa que deseje conhecê-Lo de perto, até mesmo você, amigo(a) pré-adolescente.


A. Deus é um ser real.
Deus não surgiu da imaginação do homem como surgiram os personagens das HQs (histórias em quadrinhos). Ainda que muitos neguem a existência de Deus por causa da incredulidade, todavia, para nós cristãos, Ele existe e é o Criador de todas as coisas (Is 45.18).
Vale destacar que a Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus. Seus escritos descrevem inicialmente como Deus criou os céus e a terra (cf. Gn 1.1) e terminam apontando que a graça de Deus se revela em Jesus Cristo (cf. Ap 22.21).

B. Deus é uma pessoa
Quando afirmamos que Deus é uma pessoa, significa que Ele possui qualidades pessoais. Uma pessoa possui identidade, vontade própria, capacidade de pensar, sentimento, personalidade, etc. Isso significa que Deus possui qualidades pelas quais Ele se faz conhecer aos
homens. Há outras qualidades de Deus que pertencem somente a Ele. São qualidades que Ele não compartilhou com nenhuma das suas criaturas, como por exemplo, a onipresença, a onipotência e a onisciência. Tais qualidades tornam Deus único, exclusivo e soberano.

3. O RELACIONAMENTO DE DEUS COM SUA CRIAÇÃO

Deus criou o universo e a natureza com o propósito de que o seu nome fosse glorificado. Com o homem, a principal de suas criaturas, Deus estabeleceu um relacionamento de amor (cf. 1 Jo 4.19).

A. Deus estabeleceu um relacionamento de amor com a sua criação.
As coisas que são visíveis incluem os planetas, as estrelas, a terra, o sol; e os elementos que existem no universo revelam o zelo de Deus em cada detalhe. No Livro de Jó, podemos encontrar o registro detalhado das estrelas, constelações e o brilho dos astros que manifestam a glória de Deus (cf. Jó 9.7-9; 38.7). É uma demonstração de que Deus estabeleceu um relacionamento de paz e harmonia com a sua criação.

“Deus criou o universo, a natureza e tudo que existe com o propósito de que o seu nome fosse glorificado.”


B. Os seres celestiais e a eternidade revelam a soberania de Deus.
Semelhantemente, as coisas que são invisíveis, incluindo a cidade celestial, as hierarquias angelicais e a eternidade também foram criadas com amor divino (Cl 1.16). Esses seres celestiais, assim como o relato da eternidade, revelam o propósito de Deus na criação de todas as coisas. O próprio Deus estabeleceu um tempo determinado para todas as coisas, inclusive o final da história da humanidade, quando os salvos reinarão e viverão eternamente ao lado do Criador (cf. Ap 21.7). Seu domínio e intervenção na história, assim como os juízos que se cumprirão sobre a humanidade revelam a sua soberania. Por esse motivo, toda a Criação deve louvar e adorar ao seu Criador. Os anjos e todo o universo louvam a Deus (SI 148.1-5). E chegará um dia que todas as pessoas vão se ajoelhar e declarar que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus, o Pai (cf. Fp 2:10, 11).

CONCLUSÃO

O nosso Deus é amoroso. Ele comprova sua existência por intermédio da sua Criação e da sua Palavra. Mas saiba que Ele está atento às suas orações. Tenha fé e Ele se revelará a você de forma gloriosa.

Atividade 

Assinale (V) Verdadeiro e (F) Falso.

a) A pessoa e a ação de Deus são reveladas em toda a Escritura como prova de Sua existência. (   ).

b) A existência de Deus não pode ser manifesta nas coisas que foram criadas (   ).

c) Até mesmo o próprio ser humano, diferente dos animais, é constituído de espírito, mente, emoção, autoconsciência e livre-arbítrio (   ).

d) A Bíblia diz que Deus criou o homem à sua imagem esemelhança (   ).

Complete o versículo:

O ___________ , que criou os céus, é o único ________. 

Ele fez a _________

, e lhe deu forma, e a colocou no seu lugar. Ele não a criou para que ficasse vazia, mas para que houvesse moradores nela. O ____________ Deus diz: “Eu sou o ___________, e não há outro ________” (Is 45:18).

Pentecostes - A Festa da Colheita

 

Pentecostes - A.T.

A Festa de Pentecostes no Novo Testamento tem como base bíblica os fatos que são narrados no Livro de Atos dos Apóstolos.

O termo "Pentecostes" vem do grego que significa "quinquagésimo".

O Pentecostes já era celebrado no Antigo Testamento. cinquenta dias depois da Páscoa judaica, quando o povo de Israel foi liberto do Egito.

Era também chamado de festa das semanas pois acontecia sete semanas depois da Páscoa.

Os judeus comemoravam nesses dias a entrega da Lei a Moisés no Monte Sinai e a Festa da colheita.

Essa festa aparece no Antigo Testamento com outros nomes como:

1- Festa das Semanas referindo-se a sete semanas após a oferta das primícias (Exodo 34:22) (Deuteronômio 16:10,16)  (2Cronicas 8:13).

2 - Festa da Colheita referindo-se a colheita dos grãos (Êxodo 23:16)

3 - O dias da Primícias referindo-se a primícias de uma colheita (Números 28:26).

Essa festa era entendida como uma "Santa Convocação", de modo que no dia de Pentecostes ninguém trabalhava 

(Lv. 23:21).

Nesse dia, dois pães assados deveriam se trazidos dos lares dos judeus juntamente com as ofertas de sacrifícios animal para a expiação dos pecados e oferta pacífica.

Esse era um dia de grande alegria onde os judeus expressavam a gratidão ao Senhor pela providência da colheita, da terra, pelo lembrete de livramento da escravidão no Egito.

Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, o Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada entre outros produtos.

Posteriormente essa celebração foi levada para os lugares de Culto, particularmente o Templo de Jerusalém.

A Bíblia não revela com clareza a ordem desse culto mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:

1- A cerimônia começava quando a foice era lançada contra as espigas (Dt.16:9);

2- A cerimônia prosseguia com a peregrinação para o local de Culto (Êx.23:17);

3- O terceiro momento da festa era a reunião de todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16:11);

4- No local da cerimônia, o feixe de trigo ou cevada era apresentado como oferta a Deus (Lv 23:11)

5- Os celebrantes alimentava-se de parte das ofertas trazidas pelos agricultores;

Era ilegal usufruir da nova produção da roça antes do cerimonial da festa 

(Lv 23:14)

Características da Celebração

1- A festa era alegre e solene (Dt 16:11)

2- A celebração era dedicada exclusivamente a DEUS (Dt 16:10)

3- Era uma festa aberta para todos os produtores e seus familiares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16:11)

Todo o povo se apresentava-se diante de Deus. 

Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso e a responsabilidade de promover laços de fraternidade alem do povo hebreu.

4- Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15:12);

5- Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (LV 23:21)

6- Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida, da semente, do fruto, da árvore, do alimento da vida.

A festa de Pentecostes não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida no mundo criado.

Não era uma festa neutra para se divertir. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar a fé em Deus. O Deus Criador e Libertador.

Ao celebrar a festa toda comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo.

O ritual do Pentecostes ensinava que Deus é o Criador e sustentador. Ele fez uma distribuição de terra e manda chuva para os hebreus e os gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças.

O ritual dessa festa ensinava a dividir os dons com os menos favorecidos. 

Ensinava a agradecer a Deus pela terra que mana leite e mel.

Sugestão ao professor: você pode usar esse tema no mês de junho ou julho com as crianças e no final fazer uma pequena festa onde elas levariam um prato de doce ou salgado para confraternizarem na sala ou um alimento não perecível para fazerem uma cesta básica para doarem. que tal?