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sábado, 26 de janeiro de 2019

Neemias, o herói que não desistiu




Neemias, o herói que não desistiu

Leitura Bíblica: Neemias 6:1-9, 15

Versículo: “...Não desanimem, nem desistam ...” ( Hb 12:3b)

Hoje vamos conhecer a história de um herói corajoso. Ele não deixou que nada, nenhum problema, ameaça, medo ou mentiras de seus inimigos contra ele o fizesse desistir. O nome desse herói é Neemias.
Neemias era servo do Senhor e trabalhava como copeiro do rei da Pérsia. Certo dia, um dos irmãos de Neemias chegou de Judá com um grupo de outros judeus. Então Neemias pediu notícias da cidade de Jerusalém e dos judeus que haviam voltado do cativeiro na Babilônia. Eles lhe contaram que aqueles que não tinham morrido e haviam voltado para a província de Judá estavam passando por grandes dificuldades. 
Após perderem uma guerra e serem levados como escravos por outros povos, o povo de Israel se arrependeu de seus pecados e orou ao Senhor, que lhes deu uma nova chance de voltar para sua terra. Mas quando eles voltaram tudo estava destruído. As muralhas que protegiam a cidade estavam em ruínas. Assim os outros povos poderiam vir os atacar, roubar e fazer outras maldades, pois eles não tinham proteção. Foi então que Neemias conseguiu o material para a reconstrução das muralhas da cidade e organizou todos os homens do seu povo para trabalharem juntos nessa grande obra.
O problema é que quando outros povos inimigos ficaram sabendo da notícia decidiram fazer de tudo para impedir essa recontrução. Houve um tempo que Neemias e seus amigos nem mesmo dormiam para defender a terra dos ataques. Foi muito difícil, mas nada fazia Neemias desistir. Porque ele sabia que Deus Todo-Poderoso abençoa os que perseveram na fé e lhes dá a vitória.
Quando quase toda imensa muralha que cercava a cidade estava pronta, três homens maus que não queriam que o povo de Deus estivesse protegido de seus ataques, ficaram sabendo da notícia e tiveram uma ideia. Sambalate, Tobias e Gesém mandaram um recado para Neemias dezendo que tinha algo muito importante para falar, um segredo. Tentando despertar a curiosidade de Neemias, pediram que ele os encontrasse fora da cidade. Era  na verdade uma armadilha. Mas Neemias muito inteligente, não parou de trabalhar e mandou um recado dizendo que estava muito ocupado e por isso não poderia ir. Eles insistiram várias vezes e em todas Neemias deu a mesma resposta. Até que eles inventavam uma mentira contra Neemias. Mandaram para ele uma carta dizendo que ele estava levantando a muralha porque ia fazer uma guerra contra o rei. E que se Neemias não fosse lá, iriam contar tudo e o rei mandaria matá-lo.
Tudo para Neemias ficar com medo e desistir. Até um colega próximo começou a lhe dizer que coisas terríveis iriam acontecer com ele e o convidou para se esconder. Sabem o que Neemias respondeu? “Eu sirvo a um Deus Todo-Poderoso que me protege, não sou covarde para desistir e me esconder”.
Esse colega chamado Semaías tinha recebido dinheiro de seus inimigos para lhe fazer ficar com medo e desistir
Mas Neemias tinha um segredo: toda vez que acontecia algum problema, ameaças ou dificuldade ele orava e o Senhor lhe dava ainda mais forças para não desistir. Por isso, a obra enfim foi concluída! Todos estavam protegidos ao redor de suas fortes muralhas. O Senhor honrou a coragem e perseverança de Neemias lhe dando essa grande vitória!

Conclusão
Em nossas vidas se quisermos ter muitas conquistas e agradar o nosso Deus, precisaremos ter essa fé e perseverança que Neemias teve, e não desistirmos diante de nenhuma dificuldade, pois o Senhor é conosco.


















terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A Parábola dos Trabalhadores na Vinha



A Parábola dos Trabalhadores na Vinha


Texto: Mateus 20:1-15


Versículo: Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” (Mt 20. 15).

 “Pois o Reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.  
Ele combinou pagar-lhes um denário  pelo dia e mandou-os para a sua vinha.
 “Por volta das noves hora da manhã, ele saiu e viu outros que estavam desocupados na praça,  e lhes disse: ‘Vão também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo’.  E eles foram.
“Saindo outra vez, por volta do meio-dia e das três horas da tarde, fez a mesma coisa.  Saindo por volta das cinco horas da tarde, encontrou ainda outros que estavam desocupados e lhes perguntou: ‘Por que vocês estiveram aqui desocupados o dia todo?’ 
 ‘Porque ninguém nos contratou’, responderam eles.
“Ele lhes disse: ‘Vão vocês também trabalhar na vinha’.
 “Ao cair da tarde, o dono da vinha disse a seu administrador: ‘Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando nos primeiros’.
 “Vieram os trabalhadores contratados por volta das cinco horas da tarde, e cada um recebeu um denário.  
Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário. 
 Quando o receberam, começaram a se queixar do proprietário da vinha,  dizendo-lhe: ‘Estes homens contratados por último trabalharam apenas uma hora, e o senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia’.
 “Mas ele respondeu a um deles: ‘Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não concordou em trabalhar por um denário?  Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei. Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?’



  • O denário era uma moeda de prata equivalente à diária de um trabalhador braçal


Essa parábola ensina, principalmente, sobre a graça, bondade e justiça de Deus. Se olharmos com os olhos humanos para essa parábola, certamente, acharemos que esse dono da fazenda foi injusto, afinal, quem trabalhou mais deveria ganhar mais. O dono da fazenda deveria pagar menos para quem trabalhou menos e mais para quem trabalhou mais. Na verdade, o problema estava naqueles homens que invejavam o que o dono da fazenda fez pelos outros que trabalharam menos. Eles deixaram de enxergar a justiça que receberam para questionar a bondade do dono da vinha para com os outros trabalhadores.
O dono da fazenda foi justo para com todos, pois fez o combinado. E ele ainda deixa claro que ele tinha soberania sobre o que era dele para fazer o que quiser. Ele tinha liberdade de distribuir a sua graça a quem quisesse. É evidente que ele foi muito bondoso com os que trabalharam menos, o que deixou os outros trabalhadores revoltados injustamente. 
O dono da fazenda é Deus. Jesus nos ensina aqui que devemos crer na justiça e bondade de Deus para com todos. Deus não faz injustiças. Devemos cuidar para não sermos enganados pelas nossas percepções humanas a ponto de errarmos achando que o Deus Todo-Poderoso está sendo injusto, ou julgá-lo, achando que Ele não pode distribuir a sua bondade pra quem Ele desejar. Faça como fizer o dono da Fazenda (Deus) sempre estará agindo dentro da justiça, bondade e graça com cada um de nós. Não temos o que reclamar!











segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A Parábola do Semeador









A Parábola do Semeador


Texto: Mateus 13.1 a 8 e 18 a 23.

Versículo: " Guardo a Tua Palavra no meu coração..." (Sl 119.11)

Jesus contou esta história:

Um homem saiu para semear.
Quando espalhava as sementes, algumas caíram na beira do caminho. E os passarinhos comeram tudo.
Outras sementes cairam num lugar onde havia pedras. As sementes brotaram e aparecendo o sol, queimou as plantinhas.
Outras caíram no meio dos espinhos. Eles cresceram e abafaram as plantas.
Mas as sementes que caíram em terra boa cresceram fortes e produziram muitos frutos.

Jesus explicou que a semente é a Palavra de Deus e as pessoas são a terra.

Quando elas ouvem a palavra de Deus é como se a semente estivesse caindo em seu coração. Ela ouve com atenção, mas então vem o diabo e rouba a palavra de seu coração.  Por exemplo, você ouviu alguém pregar que Jesus é o seu Salvador, que Ele te ama e quer te perdoar, mas de repente vem um pensamento na sua mente assim: “Ah, isso não é verdade! Eu já sou feliz não preciso de um Salvador!” Se você der ouvido a esse pensamento estará deixando que o diabo roube a palavra do seu coração. Quando ouvimos algo da parte de Deus devemos crer e não deixar que pensamentos contrários venham nos fazer duvidar.

As que caíram em meio às pedras são as pessoas que ouvem a Palavra com alegria e crêem por isso a semente começa a brotar,  mas a terra de seu coração é pobre, não tem água nem nutrientes. A água é também a Palavra de Deus, se alguém não lê a Bíblia, a terra de seu coração é seca, se não
vem á escola dominical, não ora, e não consagra sua vida a Deus, a terra de seu coração é também pobre em nutrientes, quando escuta uma palavra de vitória, por exemplo, ela crê por um tempo, mas quando vem
o sol dos problemas, ela desiste de sua fé, e deixa de crer.

As que caíram em meio a espinhos são as pessoas que ouvem e recebem a palavra, mas as preocupações e os prazeres da vida são pra ela mais importantes, por isso são como espinhos que sufocam a palavra de
Deus. Por exemplo, você ouviu que mentir é pecado, mas quando surge uma oportunidade de contar uma mentira você pensa: “ah, se eu falar a verdade, não irei conseguir o que desejo”, se você der ouvidos a esse pensamento estará deixando que os espinhos da vida sufoquem a palavra que você recebeu.

 Mas ainda bem que há pessoas com o coração como terra boa. Elas ouvem a palavra com alegria e não deixam que o inimigo venha roubá-la, a terra de seu coração é fértil, ele lê a Bíblia e tem uma vida de comunhão com Deus não permitindo que nada ocupe o lugar da palavra de Deus em seu coração. Sendo assim, a semente brota e produz; muitos frutos e através da sua vida e do seu testemunho ele mostra as bênçãos que recebeu da parte de Deus.

Que tipo de terra você quer ser?



















Parábola: O Fariseu e o Publicano



Parábola: O Fariseu e o Publicano


Leitura Bíblica: Lucas 18;10-14

Memorizar: "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51.17)

Certa vez, dois homens - um fariseu e um publicano (cobrador de impostos) - foram ao templo orar. 
Quando lá chegaram, o fariseu começou a orar contando a Deus tudo que ele pensava que tinha feito de bom, esquecendo-se de que também havia cometido erros, Aliás, esse homem achava que sempre estava certo.
Já o publicano, que muitas vezes quisera fazer tudo certinho mas não conseguira, com o coração arrependido pelos seus erros, apenas pedia a misericórdia de Deus para sua vida, pois se achava indigno de estar na Sua presença.
Jesus disse aos seus discípulos que o fariseu voltou para casa sem receber nada de Deus, mas o publicano foi abençoado, pois "qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado." (Lucas 18.14)  

 Vivemos num mundo de pessoas arrogantes, que se acham melhor do que as outras pelas coisas que possuem ou fazem, mas os olhos de Deus estão voltados para aqueles que, reconhecendo-se fracos buscam a Sua graça para obedecerem à Palavra.