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domingo, 30 de dezembro de 2018

A Parábola do administrador Astuto




A Parábola do administrador Astuto
Lucas 16:1-13

Versículo: “Deus detesta quem usa balanças desonestas, mas gosta de quem usa pesos justos.”  (Prevérbios 11:1)

“Havia um homem rico que tinha um mordomo.

E este foi denunciado perante ele por lhe haver dissipado bens.
Chamou-o e lhe disse:
Que é isto que ouço falar de ti? Presta contas de tua mordomia, pois já não poderás ser mais meu mordomo.
O mordomo refletiu, então, consigo:
Que farei, visto que o meu senhor me tira a mordomia? Lavrar a terra não posso. De mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando for desapossado da mordomia.
E, chamando separadamente a cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro:
- Quanto deves ao meu senhor? -100 barris de azeite.
- Toma a tua obrigação, senta-te já e escreve: 50.
Depois, disse a outro:
- E tu, quanto deves? -100 sacas de trigo.
- Toma as tuas letras e escreve: 80.
E elogiou aquele senhor o mordomo infiel por haver procedido prudentemente; porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.

E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que no dia em que elas vos faltarem, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.”

Este homem foi acusado de ter administrado mal os bens do seu senhor e ia ser demitido logo. Por isso, ele teria que entregar um relatório das contas, das dívidas, etc. Ele estava enfrentando um problema sério, que analisou da seguinte forma:
 Depois de refletir, este administrador inventou um plano para reduzir as dívidas que as pessoas tinham com o patrão. Ele usou o pouco tempo que restava antes de entregar as contas para arrumar acordos com cada um dos devedores. Deste modo, depois de perder o emprego, várias pessoas ficariam devendo alguma coisa a ele e dariam do que ele precisasse durante a época de seu desemprego. Ele aproveitou o presente, embora de modo desonesto, para providenciar pelo seu futuro. Jesus não apoia desonestidade por parte dos seus servos, mas Ele observa como o mundo está melhor servido por seus servos, do que Cristo pelos dele. As metas são totalmente opostas, mas os mundanos são mais diligentes em cuidar de seus corpos do que os cristãos em cuidar das suas almas. 



Jesus aproveitou a ocasião para ensinar mais três lições:

O Uso do Dinheiro

Jesus falou: "Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas" (Lucas 16:9). Jesus estava nos exortando a utilizar bem nossos recursos materiais para providenciar melhor nosso futuro. Assim como o homem da história tinha o uso temporário dos fundos do patrão, também Deus nos concedeu o uso por pouco tempo dos recursos dele. Vários trechos nos ensinam a usar nosso dinheiro para ajudar outras pessoas e para o serviço do Senhor (Mateus 6:19-21; Tiago 5:1-6). Note as palavras de Paulo: "Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida" (1 Timóteo 6:17-19). O que fizermos com o dinheiro material fará grande diferença quanto ao nosso futuro eterno.


Fidelidade

Jesus ensinou uma lição sobre a importância do que fazemos aqui: "Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?" (Lucas 16:10-12). Nada do que temos é nosso, mas tudo pertence ao Senhor. Somos apenas administradores. Quando alguém começa um emprego, sempre sua capacidade e sua fidelidade são provadas nas coisas mínimas primeiro. Se a pessoa se mostrar responsável no modo com que lida com estas coisas sem importância, começa a receber cargas mais significativas. Nossa vida aqui na terra é o mesmo tipo de prova. É verdade que o que fazemos aqui, às vezes, não tem muita importância evidente, mas está demonstrando nosso nível de responsabilidade. Até mesmo nas mínimas coisas, devemos mostrar fidelidade. Nosso viver agora (como administramos o pouco dinheiro, as pequenas capacidades, as menores oportunidades) determina nosso destino eterno.



Serviço

Jesus acrescentou mais um ponto: "Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Lucas 16:13). Deus é um chefe exclusivo. Temos que escolher entre servir a ele totalmente ou abandoná-lo. Não existe meio termo no serviço dele, porque ele não aceita. Não se pode ficar em cima do muro, vamos nos dedicar ao Senhor de todo o coração.


O que o administrador fez era desonesto, mas demonstrava alguns princípios deste mundo que se aplicam à nossa relação com Deus.




















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